A Black Friday é uma data muito aguardada pelos consumidores, porém, é também uma época em que todos precisam ficar mais atentos para as fraudes. Afinal, os cibercriminosos estão cada vez mais criativos e, a cada ano, surgem modalidades diferentes de golpe.
E o cuidado não se resume aos estelionatos praticados na Internet, mas, também, às ofertas enganosas. Em 2020, o Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) identificou ofertas de lojistas que aumentaram em até 70% o valor do produto. O estudo analisou 6.500 produtos diferentes em 30 categorias do varejo – ou seja, um número bem significativo.
“A Black Friday pode ser uma ótima oportunidade para economizar, mas também exige atenção dos consumidores para que não caiam em armadilhas”, avisa Wellington Michetti, Head de Prevenção à Fraude da FortBrasil, instituição de pagamento e administradora de cartões de crédito, especialista em plásticos private label.
O especialista dá oito dicas para os consumidores se protegerem da Black Fraude. Confira.
Monitore preços desde já
Esta é a fraude mais comum praticada por lojistas desleais: eles aumentam os preços na véspera da Black Friday para anunciar descontos mais vantajosos do que realmente são – o famoso “tudo pela metade do dobro”.
Para não cair nesta mentira, é interessante monitorar os preços dos produtos desejados desde já. Utilize aplicativos de comparação de preços, como o Zoom, Buscapé e Jácotei e fique atento ao valor do produto hoje e às vésperas da Black Friday. “O cliente pode ainda se cadastrar em vários sites para receber alertas de preços. Isso também ajuda a ter em mente o valor que o produto realmente custa e quando a promoção é realmente uma promoção”, ensina o especialista.
Compre de lugares com boa reputação
Prefira lojas confiáveis, com boa reputação. Uma forma de avaliar isso é pesquisar no Reclame Aqui e no Procon, observando as reclamações e como a empresa responde a elas. Quanto mais conhecida e confiável for a loja, mais segura será a compra.
Desconfie de descontos absurdos
Imagine um celular que custa R$ 8 mil e, de repente, passa a custar R$ 3 mil. Mesmo em tempos de Black Friday, dificilmente um lojista vai vender um produto com um desconto de mais de 50%. “Aqui, vale a máxima de que quando a esmola é demais, até o santo desconfia”, diz Michetti. Fique atento!
Dê preferência ao pagamento via cartão de crédito
Apesar de práticos, os pagamentos via PIX entram rapidamente na conta do vendedor e, em caso de fraude, fica quase impossível recuperar. Já o cartão de crédito permite contestação, e se ele for virtual, acaba sendo ainda mais seguro.
“Quando o consumidor faz uma compra na internet, ele coloca o número do cartão virtual e, quando termina a transação, ele deixa de existir com aqueles dados. Mesmo se alguém pegar as informações, não consegue utilizar mais”, afirma o executivo da FortBrasil.
Cuidado com cupons de desconto
Quem usa cupons precisa se atentar ao phishing, que é o disparo de links maliciosos que podem conter malware.
Além disso, geralmente os fraudadores costumam cometer erros de português e colocar fotos de má qualidade, esses são bons indícios de sites que não são idôneos, construídos de forma amadora e com a finalidade exclusiva de aplicar golpes. Sempre procure pistas de golpe em sites antes de realizar suas compras.
Nunca faça compras em computadores públicos
Use apenas seu próprio dispositivo para fazer compras, como seu celular ou computador. E jamais confie em conexões públicas (por exemplo, Wi-Fi de aeroporto ou de hospitais). Isso facilita a ação de fraudadores.
Pesquise sempre sobre a reputação da empresa
Confira os dados comerciais da empresa de comércio eletrônico. Os canais de venda virtuais são obrigados a fornecer dados, como razão social, endereço, telefone e CNPJ, de preferência em sua página principal. Desconfie de sites que não seguem essa regra. Uma boa dica também é pesquisar em sites como Reclame Aqui, além de páginas mantidas pelo Procon e pelo Ministério da Justiça, que oferecem uma lista com as reclamações contra empresas que já trouxeram preocupações e problemas para outros consumidores. Vale a pena ver quais já foram os problemas anteriores e qual foi a resolução (se houve) dos casos.
As redes sociais também são ótimas ferramentas para descobrir se existem reclamações em torno destes serviços e conhecer a opinião de outros consumidores. Nas fanpages das empresas no Facebook você encontra comentários de clientes e avaliações com estrelas. Além disso, você pode ver se a empresa responde os comentários deixados pelo público e se ela se importa em resolver os problemas que são relatados.
Guarde os comprovantes das compras
Imprima ou salve no computador as telas que indicam que a compra foi realizada, anote códigos de confirmação e guarde e-mails que chegam à sua caixa com os dados da transação. Eles podem ser úteis no futuro.
Um simples print screen pode servir como prova em uma eventual reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor.
Sobre a FortBrasil
A FortBrasil é uma das maiores fintechs em atividade no setor de cartões de crédito no Brasil. Há mais de 17 anos, trabalha no desenvolvimento de soluções financeiras para o público das classes emergentes C, D e E, por meio de uma plataforma de serviços, que se consolidou como especialista na administração de cartões Private Label co-branded. A empresa tem uma missão bem clara: prestar serviços financeiros com responsabilidade de forma ágil e competente, garantir rentabilidade para mais de 400 parceiros varejistas por todo o Brasil e promover a satisfação para cada cliente portador do cartão a partir do aumento do seu poder de compra. Além disso, buscam valorizar os colaboradores e investir em sua capacitação. Para saber mais informações, acesse o site.