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Hard skills: Que Habilidades São Essas?

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Mayra Belem

Jornalista, mineira, atua na área de gestão de marketing, comunicação e projetos há quinze anos, com experiências nas áreas pública, privada e terceiro setor. É cofundadora da Azys Inovação, que orienta empreendedores e as empresas a viverem o empreendedorismo inovador na prática. Cria e produz eventos culturais na área de música erudita, teatro e publicações por pura paixão à arte.

Levanta a mão direita quem tem a sensação de que o mundo tem nos afogado com tanta informação e perspectivas de mudanças. Levanta a mão esquerda quem tem conseguido levar todas as demandas da vida numa boa. E nesse percurso o que dizer das hard skills que precisamos desenvolver enquanto o mundo caminha ‘voando’ e muda feito um camaleão?

Já dizia o velho ditado que de psicólogo e louco todo mundo tem um pouco. E nos dias de hoje isso parece mais ‘natural’  do que nunca!

É preciso se concentrar e ao mesmo tempo ter a mente aberta para as novas ideias, é preciso mostrar resultados e ao mesmo tempo se reinventar. É preciso inovar sem ao menos ter a real dimensão do que isso significa. É preciso meditar e fazer exercícios físicos porque a nossa geração vai viver mais.

Que tempos são esses que a gente se olha no espelho e percebe alguns cabelos brancos e o começo de um terrível ‘bigode chinês’, embora nem percebamos que o relógio, implacável, não deu trégua na vida?

Sobre o tempo e a velocidade dele

“É bom ter 14 anos?” Essa frase ficou em minha memória, quando abri a porta de casa e minha prima Patrícia a pronunciou.

De lá pra cá, em todos os meus aniversários, a frase virou tradição, acompanhando todas as comemorações pelo novo ciclo de vida. A brincadeira se repete ao longo dos anos porque a nossa diferença de idade é de míseros seis meses.

E nesse meio tempo, entre as escolhas de uma adolescente “ingênua” e as decisões tomadas mais de 20 anos depois passaram na velocidade de um estalar de dedos.

E quanta coisa a gente tem que desenvolver sem ao menos ter tanta maturidade para decidir ou tempo para pensar de forma consciente?

E diante de tantos cenários vamos nos fazendo enquanto já é. Pura sensação de precisar da coleção de habilidades dos super-heróis para dar conta de tudo.

Vá me dizer que você, caro leitor, não adoraria voar ou desaparecer como fumaça de vez em quando?

Nós desenvolvemos a nossa identidade como indivíduos diante das referências sociais e enfrentamentos que nos cercam. E ainda precisamos potencializar os nossos talentos e habilidades, muitas vezes por meio de diplomas e certificados que os “comprovem”.

Mas o que significa hard skills?

É um jargão capturado da língua inglesa. E como podemos observá-lo para seguir em frente com mais equilíbrio e ousadia na vida?

As áreas de recursos humanos tem muita afinidade com esse termo, que não anda sozinho: geralmente caminha junto com as soft skills, tema o qual vou dedicar o meu próximo artigo.

Todos nós que já nos submetemos a um processo seletivo em busca de oportunidades profissionais, estamos à mercê das avaliações 360° na fase de testes e escolhas dos candidatos com mais afinidades para as vagas.

E nessas oportunidades somos avaliados também pelas nossas hard skills, que são as habilidades técnicas que adquirimos, dedicando horas e anos para concluí-las sentados num banco de escola, em treinamentos do trabalho, em palestras, seminários e congressos.

E eles são fáceis de mensurar: em meu currículo tem ‘x’ diplomas, ‘y’ certificados, ‘z’ horas de capacitação, publicações de artigos e alguns cursos de inglês.

O que vale é a história?

Algumas pessoas estão “queimando o filme” por aí, por ceder aos encantos do lattes. Aumentam o currículo aqui e acolá só para impressionar mais na hora de compartilhar um inesquecível storytelling.

Outro dia vi um post, que me arrancou algumas gargalhadas: a imagem do currículo lattes, sugerindo uma a alternativa a mais que poderia ser criada na plataforma para todos os insanos por papéis que nos comprovem: “Diploma em Harvard?” com a opção: “gostaria” pra gente marcar.

E achei esse também:

De geração em geração

E o quanto a gente se conhece para fazer algumas escolhas na vida pessoal e na profissão? Alguns amigos compartilham comigo esse desejo de voar e ao mesmo tempo manter-se com os pés bem firmes no chão.

Viajar como um mochileiro pelo mundo, mas sem querer abrir mão do concurso o qual foi aprovado. Essa conta fecha?

A geração Z, nascida no século 21, tende a buscar oportunidades em empresas que compactuam com seus valores.

Estão dispostos a trabalhar em outras áreas que não são a da sua formação – pelo simples fato de poderem ampliar as experiências e percepções sobre tantas realidades possíveis.

São mais conscientes e querem participar do ambiente contribuindo com ele – e não reproduzindo meras tarefas repetitivas que não contribuem em nada com o seu crescimento.

Veja que interessante esse quadro que compara as gerações:

De acordo com a ONU, a geração Z vai ultrapassar já em 2019, o percentual da geração Y, também conhecida como Millennials, com 31,5%, se considerarmos a população mundial. No Brasil esse cenário ainda é um pouco discrepante.

De mulher para mulher

Conversando com uma consultora que ajuda mulheres a desenvolverem os seus negócios, ela me relatou que a maioria delas afirma querer empreender, estudar mais, fazer cursos, mas na realidade estão buscando uma válvula de escape para as suas questões pessoais.

Elas não se percebem como “mulheres de negócio”, que estão dispostas a aprender e a se reinventar de verdade, à custa dos conhecimentos e aprendizados adquiridos que podem virar a chave da própria história.

Ainda temos muitas oportunidades para desenvolver as nossas hard skills, certo, meninas? Fico sempre impressionada com a maioria feminina nas salas de aula, cursos e eventos.

A gente chega lá sim, mudando o mindset e arregaçando as mangas com foco e dedicação!

De olho nas transformações



Novas realidades estão surgindo. E equilibrar tantos pratos tem sido o nosso grande desafio. Além disso, batem à porta as transformações no mercado em quase todas as áreas.

O que estudamos hoje pode nem ter lugar para aplicar num futuro próximo. E um percentual expressivo de possíveis atividades para o futuro, nem foram criadas.

Vale a pena conhecer as previsões da Singularity University até 2038 pra gente ter uma ideia mais clara do cenário:

http://governance40.com/wp-content/uploads/2018/12/Previsoes_Singularity.pdf

Muitas coisas novas estão surgindo! Melhor ainda saber que o mundo caminha e se transforma sempre. É a nossa oportunidade de embarcar, levando o que for necessário para a próxima estação espacial.

Minha alma de ave não me deixa aquietar! Você vem comigo?

No próximo artigo, leitor, vamos conversar sobre soft skills. Espero que goste e que contribua com as suas reflexões! 😉

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