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Síndrome de Burnout: O resultado do excesso de trabalho

Síndrome de Burnout: O resultado do excesso de trabalho
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Jonathan Lamim

Especialista em redação e ghostwriting, criando conteúdos inovadores e envolventes para marcas e profissionais.

A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio psíquico e foi descrita por Herbert Freudenberger, um médico americano em 1974.

Essa síndrome é caracterizada por ser o ápice do estresse profissional e sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos que são provocados por condições de trabalho – físicas, emocionais e psicológicas –  desgastantes.

Sintomas da Síndrome de Burnout

A sensação de esgotamento físico e emocional é um sintoma típico da síndrome, e esse sintoma se reflete em diversas atitudes negativas:

  • ausência no trabalho
  • agressividade
  • isolamento
  • mudanças bruscas de humor
  • irritabilidade
  • dificuldade de concentração
  • lapsos de memória
  • ansiedade
  • depressão
  • pessimismo
  • baixa autoestima

Também existem manifestações físicas da síndrome:

  • dor de cabeça
  • enxaqueca
  • cansaço
  • sudorese
  • palpitação
  • pressão alta
  • dores musculares
  • insônia
  • crises de asma
  • distúrbios gastrintestinais

Esses sintomas quando em ação podem levar ao alcoolismo, uso de drogas e até ao suicídio. Mas o simples fato de apresentar alguns desses sintomas já fica claro o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, o que faz com que o portador da síndrome de burnout adoeça com mais facilidade.

Segundo a psicóloga Ana Maria Teresa Benevides-Pereira, autora do livro “Burnout: Quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador“:

A pessoa tende a adoecer mais porque o sistema imunológico está comprometido. Há casos de pessoas que saíram de férias, descansaram e estavam bem, mas, ao voltar ao trabalho, apresentaram os sintomas novamente.

As 12 fases da síndrome de burnout

A descrição original da síndrome conta com 12 fases mas não é necessário que o indivíduo passes por todas nem que siga uma ordem específica para de fato começar a sofrer com os sintomas e males gerados por ela.

As fases listadas a seguir servem como norteadores e indicam fatores na rotina profissional do indivíduo que podem levá-lo ao estado de tensão emocional e estresse crônicos .

1. Compulsão de se autoafirmar: Provar no trabalho que é capaz de fazer tudo.

2. Trabalhar com mais intensidade: É uma consequência da fase anterior.

3. Negligência das suas necessidades: Para conseguir atingir a sua meta, o trabalhador negligencia alimentação, descanso, sono, família, lazer…

4. Recalque dos conflitos: Percebe que algo está errado, mas não sabe a origem do problema.

5. Revisão de valores: O trabalhador se isola, evita conflitos, modifica seus valores, usando suas poucas energias restantes para o serviço e ignorando todo o resto.

6. Negação dos problemas emergentes: A pessoa torna-se intolerante, coloca toda a culpa no seu excesso de serviço, mas ignora que o problema vem, muitas vezes, dele mesmo.

7. Afastamento: Reduz ao mínimo (às vezes, nulo) o seu contato social. Muitas vezes, nesta fase encontram-se sem esperanças ou direção, recorrendo a drogas e álcool para alívio.

8. Mudanças óbvias de comportamento: Já perceptível por outros – familiares ou colegas de serviço.

9. Despersonalização: O trabalho torna-se tão importante, e a pessoa se negligencia tanto, que ela perde a noção de si mesma, tornando-se basicamente um robô executando sua função.

10. Vazio interior: Para compensar esta sensação, pode haver abuso de outras atividades – comida, sexo, drogas, álcool.

11. Depressão: É o penúltimo estágio, no qual a pessoa se encontra sem esperanças, exausta, totalmente indiferente ao mundo e sem qualquer perspectiva para o futuro.

A maioria dos trabalhadores que sofrem desta síndrome encontra-se nestes 3 últimos passos.

12. Síndrome de Burnout: A síndrome propriamente dita, é o ápice de um processo relativamente longo de exaustão. A pessoa literalmente entra em colapso físico e emocional, tendo de buscar ajuda médica ou psicológica imediata.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da síndrome é feito a partir de exame minucioso e análise dos problemas enfrentados, verificando se estes estão relacionados ao ambiente de trabalho, à profissão ou mesmo às atitudes da pessoa.

No tratamento psicoterápico haverão 3 pontos de foco:

  1. relação com a profissão
  2. ambiente de trabalho
  3. trabalho com foco nos sintomas

A terapia é necessária para o tratamento, mas os especialistas também indicam outras práticas para melhorar a qualidade de vida e prevenir o estresse, como por exemplo exercícios físicos, alimentação saudável e vida social.

Uma dica muito importante que posso dar a você é a seguinte:

Faça uma avaliação periódica das suas condições de trabalho e veja quanto ela está interferindo na sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Esteja sempre pronto a realizar ajustes na sua rotina para manter os resultados profissionais e também a saúde física e mental em alto nível.

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